segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Meu reino


A ostensividade da solidão...
Um castelo só meu, para brincar
Com silenciosos sentimentos.
Caminhando entre nuvens,
Percebo o céu aos meus pés...
E a imagem que vejo
Me é estranha e hostil,
Tanto quanto as lágrimas
Que saltam dos olhos,
Rumo ao precipício
Que a tua ausência sulcou em meu rosto.
De que vale um castelo
Para quem não possuí o reino desejado?

Um comentário:

Laddy ro disse...

Parabéns, bela poesia.
Abraços e que sua alma se inspire cada vez mais levando a poesia tão esquecida no mundo moderno.