terça-feira, 17 de abril de 2012

Raryana

E agora?
Pergunto aos senhores defensores dos direitos humanos; aos senhores psicólogos e psiquiatras que têm resposta para QUASE tudo:
E agora que a Raryana não está mais presente entre nós?
E agora que a chance dela foi asfixiada com tamanha crueldade?
E agora que o canalha, o calhorda, vai continuar sendo alimentado numa prisão, alimentado com o meu dinheiro, com o dinheiro da avó da vítima, com o trabalho do PAI da vítima? e o que é ainda mais paradoxal: Por quanto tempo ele ficará preso até que um advogado insensível à nossa dor o tire de lá "legalmente"?
E agora, o que vocês irão fazer em defesa da integridade humana, se já não podem nos devolver a vida de nossa Raryana?
Medidas socioculturais!!! Faria-me rir, se não fosse tamanha a dor que sinto. Vocês realmente acreditariam nisso se fossem vocês a terem perdido um ente amado?
Cadê as medidas socioculturais que até agora não tomaram para saber como está o resto esfrangalhado de nosso família, estupefata diante de tanta barbárie?
Algum de vocês sabe ao menos o endereço de nossa família? Pois o paradeiro do assassino "garantido em sua integridade física" é sob suas asas de justiça cega.
E ainda vêm falar na questão JUSTIÇA?
Que justiça é esta que liberta um sociopata e agrilhoa nossos corações carentes de um afago ou ao menos de uma resposta?
Banana para vocês, senhores do judiciário... esta instituição tão falida quanto o próprio código penal!
Banana para vocês que assinaram e ainda assinam a libertação de párias como esse que já havia destruído os corações de DUAS outras famílias!
Que conversa é esta de que menor de idade tem de ser APREENDIDO e tratado com medidas de reinclusão ao convívio social, por não poder responder criminalmente por atos engendrados por ele na surdina, em verdadeiro ritual de covardia.
E quem de vocês irá acalentar nossos corações APREENSIVOS e sedentos de JUSTIÇA?
Para isto, uma assinatura com sua caneta dourada vale tanto quanto o que eu faço no banheiro todos os dias pela manhã.
Mais do que indignado, sinto-me órfão de todo e qualquer alento; de todo e qualquer senso de moral por parte dessa sociedade putrefata que alimenta a gana, o ódio e, pior, o total abandono dos homens de bem, em detrimento dos algozes da PAZ e do AMOR AO PRÓXIMO!
Que DEUS, em sua extrema e ilibada benevolência, nos acolha em seus braços e nos dê o refrigério para a alma e o coração!